O IPPDH apresenta o relatório migração, direitos sociais e políticas contra o tráfico de pessoas nas fronteiras do MERCOSUL: O caso das cidades da “Tríplice Fronteira”, elaborado em conjunto com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
Este estudo parte da centralidade do enfoque de direitos humanos com relação ao desenvolvimento e à aplicação de políticas públicas no âmbito das migrações regionais, e se propõe oferecer informação útil aos funcionários que se encontram a cargo do desenho e implementação de políticas públicas de promoção e proteção dos direitos humanos dos migrantes e vítimas de tráfico de pessoas.
O relatório, realizado no âmbito da pesquisa realizada pelo IPPDH em associação com a Ação Global para Prevenir e Combater o Tráfico de Pessoas e o Contrabando de Migrantes (GLO.ACT 2015-2019), analisa diversos aspectos da problemática do tráfico de pessoas na zona conhecida como a “Tríplice Fronteira” que une as cidades de Puerto Iguazú (Argentina), Foz do Iguaçu (Brasil) e Ciudad del Este (Paraguai).
GLO.ACT foi uma iniciativa conjunta entre a União Europeia (UE) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), implementada em colaboração com a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Faz parte de uma resposta conjunta ao tráfico de pessoas e ao contrabando de migrantes, implementada em 13 países estrategicamente selecionados na África, na Ásia, na Europa do Leste e na América Latina.
O objetivo do IPPDH é “contribuir para o fortalecimento do Estado de Direito nos Estados Partes, mediante o desenho e o acompanhamento de políticas públicas em Direitos Humanos, e contribuir com a consolidação dos Direitos Humanos como eixo fundamental da identidade e desenvolvimento do MERCOSUL”. Desde sua criação em 2009, a proteção dos direitos das pessoas migrantes e vítimas de tráfico tem sido um tema prioritário para o IPPDH.