Criado há mais de uma década para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos seus cidadãos, o Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL (FOCEM) realizou, no último semestre, contribuições acima de 16 milhões de dólares em projetos dirigidos a esse objetivo inicial: fazer dos países do bloco um melhor lugar para viver e se desenvolver.
Atualmente, o FOCEM, que administra os orçamentos para essas obras, tem 21 projetos em plena execução e outros 13 com as suas obras ou atividades finalizadas, em processo de fechamento administrativo.
Estes dados, que refletem a importância que é dada no bloco às obras de infraestrutura, foram conhecidas no relatório semestral do FOCEM, que foi apresentado à Comissão de Representantes Permanentes do MERCOSUL (CRPM) por Verónica Ríos, coordenadora da Unidade Técnica FOCEM, que destacou os avanços realizados nos últimos meses. Até 31 de maio deste ano, já foram aprovados 52 projetos para serem financiados pelo MERCOSUL por meio dos fundos FOCEM: 18 do Paraguai, 16 do Uruguai, 5 do Brasil, 4 da Argentina, 3 pluriestatais e outros 6 correspondentes ao Programa de fortalecimento institucional. Cabe destacar que estes fundos são aportados pelos Estados Partes.
De dezenas de projetos, dois em plena análise marcam a importância destas obras: são o Centro de Nano e Biotecnologia do MERCOSUL (CENABIM), no Brasil, por um montante de 15 milhões de dólares, e a modernização do Laboratório de Referência Enológica (LAREN), com um investimento do MERCOSUL de 3.146.044 dólares, também no Brasil. Neste semestre, informou o FOCEM, foram realizados monitoramentos das obras em execução e reuniões de coordenação com as Unidades Técnicas e Organismos Executores dos países, que são os que levam adiante a execução de projetos no local. Além disso, para a transparência absoluta do que se contribui e do avanço das obras, a Unidade Técnica FOCEM tem um registro de auditores externos, com 39 inscritos: 18 do Uruguai, 14 da Argentina, 3 do Brasil, 3 do Paraguai e 1 da Venezuela.